DIA 18 DE MARÇO DE 2016: COMENDADOR FABRÍCIO SANTOS TOMOU POSSE COMO MEMBRO ACADÊMICO HONORÁRIO DA ACADEMIA MANHUAÇUENSE DE LETRAS.

POSSE ACADÊMICA DO ARTISTA PLÁSTICO E PEDAGOGO COMENDADOR FABRÍCIO SANTOS.

DIA 18 DE MARÇO DE 2016: COMENDADOR FABRÍCIO SANTOS TOMOU POSSE COMO MEMBRO ACADÊMICO HONORÁRIO DA ACADEMIA MANHUAÇUENSE DE LETRAS.

MANHUAÇU (MG) - A Academia Manhuaçuense de Letras sediou o lançamento do livro “Cartas pra Elas: uma história de vida" e prestou homenagens às mulheres , na noite de sexta-feira, 18/03. A cerimônia na sede da Casa de Cultura ainda marcou o ingresso de dois novos membros honorários na AML: Fabrício Souza Santos e Márcio de Souza Campos.

A sessão solene foi presidida pelo Presidente da Academia de Letras Luiz Gonzaga Amorim e teve a presença do Presidente da Fundação Manhuaçuense de Cultura Fábio Araújo de Sá, o representante dos Movimentos Sociais e Associações de Moradores Benoni da Paixão, o delegado do Conselho Regional de Contabilidade Pedro Pena Soares e o Presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Saúde João Guilherme.

NOVOS ACADÊMICOS

Na primeira parte da cerimônia, foram apresentados os dois novos membros da Academia Manhuaçuense de Letras.
O artista plástico, pedagogo, professor e curador e promotor de eventos culturais, Fabrício Souza Santos recebeu o diploma das mãos do acadêmico Wagner Orlandi dos Santos.
Já o engenheiro elétrico e doutor em engenharia de produção e mestre em gestão empresarial, Márcio de Souza Campos, recebeu o diploma como membro da AML do professor Flávio José Ribeiro de Almeida.

CARTAS PRA ELAS

Como o mês de março é dedicado às mulheres, o lançamento do livro Cartas pra Elas foi uma forma especial de apresentar a obra da jornalista e documentarista, professora Eliana Marcolino.
O livro é composto por cartas. Maria escreve cartas para as filhas contando a história dos avós, e cartas endereçadas à sua mãe contando histórias de suas filhas. "A história de Maria, jovem cubana, filha de um médico epidemiologista que prestou serviço de alta relevância social no Brasil, trabalhou pela Organização Pan Americana da Saúde (OPAS), na década de 1990 em uma campanha contra a Hanseníase. Uma história marcada pelo sofrimento, perda de pessoas queridas de forma trágica e inesperada. A fuga de Cuba lhes rendeu a perda da cidadania, o distanciamento dos amigos e familiares. A tentativa de ir morar nos EUA foi frustrada com o assassinato da coiote e a prisão ilegal do ex-marido. Neste ínterim, a mãe de Maria foi brutalmente assassinada pelo companheiro, em Havana. Um novo romance e uma nova família foram construídos na Venezuela, mas o destino lhes reservou novos desafios. O atual marido é HIV positivo, além disso, estão lutando contra a fome", relatou Eliana Marcolino.
Além da fala da escritora, o evento teve ainda um sarau literário em homenagem às mulheres. Jovens foram ao placo e recitaram poemas e histórias que falam da força da mulher. A acadêmica Marisa Barbosa também recitou uma poesia.

CAMPANHAS

Eliana Marcolino reforçou ainda as três campanhas que a obra aborda: luta contra o câncer (o pai de Maria morreu da doença), luta contra a violência contra as mulheres (a mãe foi brutalmente assassinada) e a luta contra a AIDS (o atual marido é HIV positivo).
"Apesar da triste história o livro traz uma narrativa otimista. Pretendemos fazer uma grande divulgação dessas campanhas em defesa das mulheres. Além disso, há uma proposta de continuidade, sendo que, a próxima edição será escrita por cartas enviadas pelos leitores. No final do livro nós conclamamos os leitores a escreverem uma “carta pra elas”. Estamos recebendo as mais distintas histórias com narrativas de sofrimento e também de superação" completou.
A sessão solene foi bastante prestigiada e terminou com a jornalista Eliana Marcolino autografando a obra.

Carlos Henrique Cruz | Jailton Pereira - contato@portalcaparao.com.br

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